Apolemica da fuanrte
Suponhamos que a comissão de jurados pela elevada quantidade de projetos para julgar e o pouco tempo tenha preferido analisar somente a sinopse de cada projeto; atribuindo notas avaliativas e analisando somente na totalidade os demais critérios os que obtiveram maior classificação (seria assim que eu atuaria se detivesse um tempo tão exíguo para promover o julgamento).
Ou seja, quando alguém atua como jurado não leva em conta somente um volume quantitativo de dados... é normal em alguns concursos desconsiderar dados excessivos e se ater ao cerne do projeto em si.
O cerne deste problema não é questionar o tempo gasto e sim a metodologia de avaliação, quais foram os critérios enaltecidos... Compreender tal julgamento só seria possível se tivéssemos acesso a todas as inscrições ou se os jurados abrirem debates sobre a metodologia avaliativa que empregaram.
Mas ponderemos onde esta no erro?
Nos jurados que avaliaram correndo os projetos diante do tempo exíguo que possuíam?
Na Funarte, por haver uma legislação que emperra o uso de verbas no ano seguinte?
Na normatização do ministério do planejamento e nas leis brasileiras que obrigam que a totalidade de recursos de uma ano seja usada neste mesmo ano e se sobrarem recursos devem ser devolvidos?
Na minha ótica o equivoco esta na opção sobre as leis brasileiras... Trafegar pelo mérito de meu projeto estava muito bem feito, que um projeto foi trabalhado durante varias madrugadas... por mais que nos enterneça o coração pelo empenho deste artista não ter obtido o êxito esperado, não podemos nos esquecer que outros artistas obtiveram... e só podemos dizer que o mesmo projeto pode ser apresentado para varias leis de incentivo, programas de fomento ou seja o percurso de vida deste projeto não morre nesta situação.
Ou seja bola para frente, pois este projeto não tem que morrer apenas por ter recebido um não.
Quando inscrevemos um material e existe na regra que o material não será devolvido, não podemos lastimar por termos inscrito tal material. Dificilmente os jurados de um concurso iriam ler varios livros (excessão de concursos literarios do melhor livro), ver o conteudo de varios dvds para efetivar o julgamento... e isso é certo pois aqueles que possuirem um elevado poderio economico poderiam fazer a edição de 200 dvds, terem publicado por conta propria 100 livros... e como poderia a comissão julgadora ser obrigada a analizar a miude todo este material.
Atuo com projetos para as leis de incentivo e volume em demasia temos que filtrar para igualar o julgamentos por maximos denominadores comuns. Sem isso, somente os escritores altamente renomados poderiam ter seu trabalho aprovado e premiado e nunca haveria espaço para os novos.
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