segunda-feira, maio 21, 2007

Arte feita de dor...

Eu amava uma mulher...eu tive que partir para sobreviver emocionalmente da dor que estava sentindo... e estava ouvindo de modo contante a musica Panis et Circences dos mutantes (colocava o cd para tocar de modo constante só esta musica)... resolvi que tinha que fazer um luminoso punhal para matar meu amor... e o fiz... só que finquei com a pintura tal punhal em meu proprio coração para cortar o que estava a me matar. te contei porque eu entendo isso.. este quadro que falei esta aqui do lado de meu computador... uma vez eu queimei uns 50 quadros meus, por causa de uma dor de amor... te entendo muito bem quando tais coisas ocorrem com outros artistas.
Quando fazemos arte com paix]ao tais coisas são normais... são materializações esteticas de relaidades internas bem longe da desmaterialização tão em volga dos conseitualistas sem coragem de gritarem a verdade emocioal que vai dentro de seus valores esteticos... eles parecem torres de gelo cool, descoladas que a mim não convencem.
Você me chama de especial... eu eu te digo; que especial que nada!... sou um manipanço... imagem tosca de emoções conturbadas que achei na arte o unico alento para acalmar as feras interios que me consomem. Ela teve lá seus motivos para se vender daquele modo dentro do historico dela... com o distanciamento entendo os motivos dela e não mais a julgo... em minha paixão a julgava ... estranho mas hoje eu e ela somos amigos distantes...
Mas esta eu amei com toda a força de meu ser... este amor me rasgou o coração como se ele fora dilacerado por uma revoada de abutres... desde dela eu sigo só... adoraria amar e ser amado novamente. Mas amor não é coisa que possamos escolher que ocorra na hora e com quem desejamos.. é algo que ocorre naturalmente.
As vezes eu me pergunto se nos não teriamos que prender com ela.. a separar amor do sexo... paixão do desejo da carne... não tenho a resposta para isso... o certo e o errado nestas coisas é muito de referencial pessoal.