sábado, julho 28, 2007

Mensagem inicial para o Forun Cultura Viva

Caros Avaliadores e demais,

 

            Inicialmente gostaria de me apresentar, meu nome é Wellington R Costa, tenho 45 anos, moro e atuo na Cidade de São Paulo e cercanias, tenho formação e atuação multidiciplinar nas áreas culturais e artísticas. Caso alguém tenha interesse em conhecer o meu percurso:: http://documentosdearte.blogspot.com/2007/07/curriculo-completo.html

 

            Torna-se quase impossível, por ser esta minha primeira contribuição para o fórum de avaliadores do Prêmio Cultura Viva publicar os comentários solicitados sem antes postar considerações sobre o motivo principal de estarmos aqui reunidos.

            Enaltecer a importância do Premio Cultura Viva ou a importante atuação dos avaliadores neste processo seria redundante. O que não podemos esquecer são as responsabilidades subjacentes ao ato de avaliarmos iniciativas culturais. Responsabilidades estas que pode representar vida ou morte para manifestações culturais comunitárias; perpetuação ou termino de conhecimentos tradicionais; sobrevivência de artistas , artesões e de todos os indivíduos envolvidos nos processos avaliados.

            Nossas responsabilidades são gigantescas se quisermos enaltecer condizentemente as iniciativas culturais, educacionais e informativas detentores do mérito de receber a titulação e os recursos que determinam que tratam se realmente de manifestações culturais vivas que interagem positivamente com o tecido orgânico social.

 

            Meus comentários sobre o texto proposto:

 

                        A autora com zelo e coerência descreve apropriadamente o conceito de comunidade, enaltecendo todos os méritos que tal tipo de aglutinação humana é detentora. Mas acredito ser valido enaltecer o fato que mesmo perante comunidades detentoras de tais predicados podem ser detectadas idiossincrasias e tendências naturais a rupturas com o status quo da própria tradição. Tais tendências de ruptura geram conflitos dentro das comunidades e tais conflitos são mediados particularmente pelos valores de afetividade que a base das relações interpessoais geram.

                        Com propriedade a autora extrapola o conceito de comunidade como sendo uma célula de convivência para uma leitura mais ampla que chama de "cidade", ou seja, um tecido orgânico constituído por células representadas pelas diversas comunidades. O convívio de tais células dentro do tecido da urbe proporciona a incidência de confrontarmentos ou excludências que exigem uma intermediação para a obtenção de um equilíbrio harmônico. A Intermediação do tecido não mais pode ser pautada em enfoques afetivos, visto que o tecido é composto por uma majoração extrema de indivíduos que impede a plena configuração de relações interpessoais geradora de ligações afetivas. Neste aspecto entram as políticas publicas de cunho cultural que intermediam às diversidades culturais; Como melhor exemplo de política cultural publica temos a ocorrência do Prêmio Cultura Viva que ao fomentar  raticas educativas e culturais que interagem com o "Tecido Orgânico Social" gera condições de uma sustentabilidade cultural que serve de viés de equilíbrio dos confrontamentos culturais das células autônomas comunitárias.

            O texto demonstra a responsabilidade de nossa atuação como avaliadores apontando a abrangência total de aspectos culturais, educacionais informais e formais que deveremos focar em nossas analises. E neste aspecto é um instrumento de referencia valido a ser analisado com profundidade.

 

Atenciosamente

 

Wellington  R Costa