quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Fascismo no cinema? O orgulho por um Filme denuncia! e um desafio

Vozes perdidas alegam que deveríamos ter vergonha do Prêmio recebido
pelo Filme Tropa de Elite.
Como poderíamos nos envergonhar de um filme que denuncia varias facetas
da violência e mesmo a conivência que muitos exercem com tal violência.
O prêmio recebido deverá calar para a eternidade histórica as analises
equivocadas sobre tal filme... pessoas gabaritadas e notórias por suas
denuncias contra as mazelas de nosso mundo votaram por tal filme e não viram
nele o Fascismo que alguns tentaram impingir...
Devemos ter é orgulho por tal prêmio e por termos no Brasil pessoas com
condições de criarem uma denuncia tão plena a nossa atualidade.
Ao ponderar sobre o todo vem a minha mente um pensamento, porque estes
que criticam não fazem um filme melhor? Não fazem um filme que consiga
agradar o publico e os prêmios internacionais defendendo suas teses? Será
que as teses apresentadas por alguns não tem sustentabilidade ?
Fica aqui lançado um desafio... façam um filme melhor... provem na mesma
linguagem que suas teses são as mais perfeitas...
Será que alguém aceitará tal desafio ou meramente veremos o padrão de
flames intempestivos tentando desesperadamente roubarem para si uma resga da
notoriedade que o filme obteve?

WELLINGTON R COSTA

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Cinema ganha mais investidores

Um topico a ser analizado....

Folha de Sao Paulo, segunda, 25/02/2008.

Cinema ganha mais investidores
Nova regra eleva dedução fiscal de dinheiro investido e incentiva
aplicação na produção de filmes

Investidores buscam filmes de apelo popular para viabilizar retorno
em uma aplicação que até então era vista mais como patrocínio

JANAINA LAGE
DA SUCURSAL DO RIO

TONI SCIARRETTA
DA REPORTAGEM LOCAL

Colocar dinheiro em cinema deixou de atrair apenas patrocinadores e
começa a chamar a atenção de investidores profissionais. O bom
momento do cinema nacional e uma mudança na legislação, que permite
maior dedução no imposto do dinheiro aplicado, deram visibilidade
para fundos de investimento em cinema.
O que era visto quase como aplicação a fundo perdido, com expectativa
de retorno zero, transformou-se em um negócio, que busca títulos de
apelo de bilheteria, com potencial de mobilizar recursos e de dar
retorno para o investidor.
O patrimônio dos quatro Funcines, os fundos desta categoria
registrados na CVM, já soma R$ 32,671 milhões e pelo menos mais dois
fundos estão em fase de formação.
Até o momento, os fundos disponíveis são voltados para a pessoa
jurídica, mas o crescimento deste segmento resultará em fundos também
para pessoa física. Hoje, várias corretoras viabilizam o investimento
em cinema para o investidor pessoa física, mas por meio da compra de
certificados de investimento, que funcionam como uma cota direta de
um determinado filme.
Criados em 2001 pela Ancine (Agência Nacional do Cinema) para
estimular o investimento na cadeia do audiovisual, o investimento
funciona como aplicações incentivadas. As empresas podem ter uma
dedução fiscal correspondente a 100% do valor aplicado até o limite
de 3% do Imposto de Renda a pagar. Para pessoa física, o percentual
sobe para 6%.
"Antes da nova lei, o total que podia ser restituído era de 68% do
dinheiro aplicado. Hoje, a empresa aplica no Funcine, recebe a
restituição total destes recursos e ainda leva uma cota do fundo de
igual valor, que pode se valorizar", diz o presidente da Ancine,
Manoel Rangel.
O RB Cinema 1, da Rio Bravo, é um dos precursores desse tipo de
aplicação. Antes de criar o fundo, a Rio Bravo investiu em filmes
como "Olga" e "Carandiru". Hoje, o fundo investe em títulos como "O
Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger, que foi
selecionado para participar do Festival de Cinema de Berlim, "Sexo
com Amor?", de Wolf Maya, que está em cartaz e "Xuxa em Sonho de
Menina".
Não há receita para descobrir os filmes que vão cair no gosto do
público. Segundo Gustavo Catão, analista de investimentos da Rio
Bravo, a seleção leva em conta roteiro, elenco e diretor, entre
outros fatores. A bilheteria é só uma das formas de se ganhar
dinheiro. Os gestores negociam também vendas de DVDs, exibição na TV
e no exterior. "Historicamente os filmes no Brasil não se pagam no
cinema, precisam de outras janelas de exibição também."
Alguns fundos estão em fase de captação de recursos. O mercado é
pequeno, e o BNDES entra como um dos cotistas. O orçamento do banco
para o setor é de R$ 25 milhões.
"Se tivermos bons projetos, ainda podemos ampliar", diz Luciane
Gorgulho, chefe do departamento de Economia da Cultura do BNDES. O
banco investiu em dois fundos. Segundo a Folha apurou, pedidos de
dois fundos são analisados e outros três fizeram consultas.
De acordo com Bruno Wainer, da Downtown Filmes, os fundos são
voltados para o cinema que busca resultado. "A natureza deste fundo é
profissionalizar a relação entre investidores e a produção
cinematográfica. É uma equação que só dá certo se o filme der
retorno", disse. No final do ano passado foi lançado o Funcine Lacan-
Downtown Filmes, uma parceria com a distribuidora.
"A idéia é permitir que uma distribuidora nacional possa concorrer
com as internacionais com o melhor do cinema produzido no país."
Wainer é o distribuidor de "Meu Nome Não é Johnny", um dos maiores
sucessos recentes nas telas.
Os fundos podem aplicar em outros segmentos da cadeia
cinematográfica. Sidney Chameh, da DGF Investimentos, elabora um
fundo com foco na locação de equipamentos. "Vamos investir na cadeia
produtiva do cinema, em produtora, estúdio e equipamentos."
Para Luiz Fernando Castello Branco, do Banco Fator, que tem um
Funcine em fase de captação, há espaço para investimento em novas
salas de cinema. "Apesar de ter crescido o número de salas, há espaço
em cidades de médio porte."
O modelo brasileiro tem semelhanças com o Soficas, fundo francês em
cinema, no qual a aplicação é restituída. Segundo Thierry Perrone,
que acompanhou o renascimento da indústria francesa, a aplicação deve
chegar ao investidor pessoa física no Brasil. "O grande mercado é a
classe média, mas para isso os fundos precisam emitir cotas com valor
menor."

.

__,_._,___

sábado, fevereiro 16, 2008

Notas

EDITAL DA CAIXA PARA TEATRO E DANÇA
Reunião para decidir sobre inscrição de projetos ocorre na segunda, 18 de fevereiro

A Caixa Econômica Federal abre, pela primeira vez, edital para a seleção de projetos de festivais de teatro e dança. As inscrições para o processo seletivo vão até o dia 31 de março

ENCONTRO DE CENAS CURTAS
Evento reúne grupos de Teatro de Animação

Aberto aos grupos cooperados de Teatro de Animação, o evento visa a confraternização e troca de experiências entre os mesmos. Os grupos deverão encenar "pequenas esquetes" simples e com, no máximo, cinco minutos cada. Interessados devem enviar e-mail para rake@uol.com.br até a próxima quarta-feira, dia 20 de fevereiro, aos cuidados de Raquel. O encontro será no dia 27 de fevereiro, das 16h às 20h, no espaço da Funarte - Al. Nothmann, 1058, Campos Elíseos, São Paulo-SP.

PRODUTORES PARA A III MOSTRA LATINO-AMERICANA DE TEATRO DE GRUPO

A Cooperativa já iniciou os preparativos para a próxima Mostra, atualmente em sua terceira edição. Entre eles, a organização procura produtores para trabalhar no evento. Os interessados devem mandar currículo para o e-mail mostralatina@cooperativadeteatro.com.br, com o título "Produtor".

FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BONECOS

A edição 2008 do festival de Belo Horizonte (MG) acontece entre os dias 31 de Maio e 8 de Junho. As inscrições estão abertas e os interessados deverão enviar somente 1 DVD ou VHS com a obra na íntegra e câmera aberta, fixa e sem edição.

Endereço para envio do material: Centro de produção Cultural Catibrum Teatro de Bonecos - Rua Francisco Bicalho, 1.912 - Caiçara - Belo Horizonte - MG - 30.720-340. O telefone é (31) 3411-2103.

BOAL PRÉ-INDICADO AO PRÊMIO NOBEL DA PAZ

O teatrólogo Augusto Boal é um dos pré-indicados ao Prêmio Nobel da Paz em 2008. Para saber como mantê-lo na lista de indicados enviando uma carta ao comitê do prêmio, clique aqui. Mais informações sobre a indicação, acesse a reportagem no site da CPT.

Fonte: Cooperativa Paulista de Teatro http://cooperativadeteatro.com.br  

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Re: [ 3setor ] Incidente na Catedral: "São Paulo me fez assim"

Sejamos realistas:

- Quantos moradores de rua existem e não pegam em facas no meio de uma
catedral durante um ato religioso?
- Quantas políticas, programas e atuações da Igreja e de governos de
vários partidos e facções politicas atuaram neste setor sem proporcionar
soluções?
- A Cidade de Sp é mesmo a unica culpada pelo alcoolismo? pelo
problemas econômicos, pelos problemas pessoais que levam muitos a morrem nas
ruas?
- Se um individuo fala com ironia que foi rezar e apresenta um desapego
por alguma religião o que isso significa perante todos os demais que
professam tal religião ou outras religiões? (tentar culpar uma ou todas as
religiões pelo estado de tal individuo será valido?)
- Alguém diz que o atentado não foi feito no meio do povo... isso
significaria que para alguns os signatários de uma religião não são povo?
povo o que seria? quem são os eleitos e escolhidos para serem chamados de
povo e quem são estes novos estudiosos que veem povo em alguns mas não nos
outros? onde foram parar o preceito iluministas de IGUALDADE?
- As mídias por vezes tratam dos fatos... Se desejamos estudos mais
aprofundados temos que consultar sociólogos e antropólogos que tecem varias
profundas do tecido social e humano... cobrar da mídia aprofundamentos ou
uma eterna leitura de vitimação de quem tenta cometer crimes por problemas
pessoais... ou tentar transformar um distúrbio pessoal em uma bandeira
política é algo valido?
- Sem duvida existe exclusão social e cultural para muitos... mas será
que nos esquecemos que a referida catedral na qual um individuo cometeu atos
de violencia estava aberta a ele, ou seja, onde ele não era excluido cometeu
um ato de violencia que logia existe em tal fato?
- Pondremos, este mesmo individuo teria acesso pleno a redutos do
governo oriundos de qualquer partido ou facção politica que detenha o poder
, ou seria excluindo em tais espaços sumariamente por não deter os padrões
de vestimenta ou comportamentais exigidos?
- Aonde estava a cidadania dos fieis que rezavam ao serem molestados por
alguem portando faca? Seria o individuo um agente de exclusão religiosa
desrespeitando a cidadania dos fieis de uma religiosidade; Religiosidade
esta que mesmo apoia as ações moradores de rua?
- Quem ainda se lembra na ocorrencia do morticinio de moradores de rua da
atuação da pastoral dedicada a este tema promovendo passeatas e ações de
repudio contra tais atos de violencia... Ou sabe que existe uma apstoral
ligada a igreja catolica que da apoio, amparo e condições de reitegração da
população de rua. O apoio que a Igreja confere como alimentação, donativos
encaminahmentos é de fato também um fator merecedor de ser chamado de
excludente?
- A quem e porque interessaria culpar a Catedral da Sé, a Igreja Catolica,
as midias ou A Cidade de São Paulo pelo fato de alguem transtornado portar
uma faca e tentar ferir seres humanos durante um culto religioso? Que
retorno politico o desenvolvimento de tal tese pode proporcionar e para
quem?


Sejamos realistas... Nas novas ilusões que nos são vendidas como sendo
verdades.