sexta-feira, junho 29, 2007

Os tolos defensores dos traficantes

    Além da morte de dois policiais não ocorreram mais atos de violência no Rio que justificaram tais coisas como: Aviões baleados, pessoas mortas por balas perdidas tanto ditos "burgueses" como pessoas pobres?
    ME DESCULPE O PROBLEMA DAS DROGAS E VIOLÊNCIA QUANDO SIMPLORIAMENTE LEVADO PARA O SETOR DE LUTAS DE CLASSES NÃO APARENTA ER ALGO VALIDO DE SER FEITO NESTE QUADRO BRASILEIRO.
    O autor chama a policia de mercenaria, e o que são os traficantes de drogas armados? uma elite revolucionaria ao sabor dos elevados lucros que obtem da cocaina, crack, roubos, sequestros, intimidação por pedagio de pessoas moradoras nas favelas, etc?
    Quem consegue realmente elogiar os traficantes na atualidade por incorporarem até crianças para ganharem seus lucros (isso é exploração do trabalho de menores com elementos e alta pericusidade pois fornecem armas a tais menores) ou isso tbm é algo revolucionario? Isso merece mesmo a indignação desta pseudo esquerda cheia de tolinhas palavras de ordem que poucos na atualidade dão atenção?
    Comparar os massacres contra o povo, coparar os trabalhadores e suas reinvindicações com a morte de traficantes é uma ofença a memoria de trabalhadores que suncumbiram em periodos ditatoriais...
    As pessoas deveriam desligar o botão automatico da critica contra as instituições vigentes e uma tolice das maiores nos dias de hoje pois se esquecem que:
    NOS VIVEMOS UM ESTADO DEMOCRATICO, A POLICIA È UM BRAÇO QUE DEMOCRATICAMENTE A POPULAÇÂO ESCOLHEU PARA COIBIR A CRIMINALIDADE... A massa popular democratica não deseja a perpetuação da violencia. A massa esta reagindo e coinbindo socialmente o consumo de drogas. Ninguém mais acha normal ver pessoas consumindo drogas por sabermos que elas proporciionam ofruto de tal violência.
   
    O que é melhor em uma guerra como esta do trafico de drogas no Rio, deixar os traficantes angarearem milhões, imporem a suas proprias leis, DAREM LUCROS A CERTAS ESQUERDAS QUE TEM GANHOS OCM DROGAS.... ou assumir que existe uma Guerra... em andamento dentro do BRASIL.. em que um dos lados esta a População, a constituição, as leis (mesmo que imperfeitas) que foram forjadas em sua base por uma constintuinte. Ou devemos falar coitadinhos dos traficantes...
    Engraçado não vejo ninguém de certas esquerdas lastimando a morte de inocentes na mãod e traficantes, sequestradores, assaltantes... mas se a policia atua ela é mercenaria...
    Sejamos sinceros qual é a idelogogia dos traficantes... LUCRO PELA VENDA DE DROGAS, LuCRO PELO ASSALTO< LUCRO DO RESGATE DE SEQUESTROS< LUCRO PELO ALUGUEL DE ARMAS PARA CRIMES...
 
    Caiam na Real e  condenem este novo metodo de CAPITALISMO de SELVAGERIA ABSURDA que só visa o Lucro dos detentores não dos meios de produção e sim dos detentores dos meios de proporcionar a violencia ....
    Bem vindo a este novo capitalismo torpe que nãoliga para usar a maão de obra de crianças, levando-as à morte em confrionos com a policia... este novo capitalismo torpe que umas esquerdinhas equivocadas incistem em defender....
   
 
    é hora de não aceitarmosmais tais hipocrisias tolinhas.
 
    Da asco comparar a classe trabalhadora com os traficantes armados...
    Mas seria sem duvida uma boa saida se os traficantes e criminosos fossem mesmo classe trabalhadora pois fariam uma greve parando de vender drogas, de assalatar, de matar até que suas reinvindicações fossem atendidas....
    Quem não gostaria de ver esta greve ocorrendo?
 
 
   
   
 
 
 
 



 

Dois policiais mortos no bairro de Oswaldo Cruz no dia 1º de maio serviram de justificativa para mais uma ação arbitraria da polícia militar do governo do estado do Rio de Janeiro: a invasão do Complexo de Favelas do Alemão e a imposição de um verdadeiro estado de sítio aos seus moradores. Não é a primeira vez que os caprichos da polícia mercenária do estado acabam em agressão ao povo: em março 2005, nos municípios de Nova Iguaçu e Queimados, baixada Fluminense, 30 pessoas também foram assassinadas sumariamente por policiais do estado que desejaram ?manifestar-se? contra as mudanças internas nas suas redes de corrupção.
Em nosso comunicado de número 07, de abril de 2005, analisamos o papel histórico das forças repressivas na sociedade brasileira e listamos uma série de massacres contra o povo trabalhador cometidos pelas policias militares de todo o Brasil, como em Vigário Geral, Corumbiára, Carandiru, Eldorado dos Carajás e outros, e contabilizou o número de vítimas em mais de 1000 vidas.
Este número continua aumentando e é importante que se lembre que, ao contrário do que o discurso oficial quer fazer parecer, tanto o que acontece hoje no Complexo do Alemão quanto estes outros massacres têm uma mesma raiz: o ódio da polícia à classe trabalhadora, sempre no sentido de garantir as formas concretas de dominação como a manutenção da propriedade privada e o impedimento da organização popular.
A suspeita de que seus algozes sejam do Complexo do Alemão faz com que a polícia envolva os moradores dessa região em sua cruzada sanguinária particular desde o dia 2 de maio. Descontadas as vítimas do Complexo do Alemão, o número de mortos subiu de 142, no começo do ano passado, para 187 no começo desse ano só na capital do Rio de Janeiro; na Baixada subiu de 53 para 84 e em Niterói, de 17 para 32. Fica claro que esta invasão está de acordo com a política da Secretaria de Segurança, que quer uma polícia ?mais ativa e menos reativa?, nas palavras do secretário de segurança José Mariano Beltrame.
A política de segurança do governo de Sérgio Cabral, continuando e aprofundando a repressão sistemática à classe proletária em que se baseava o governo Garotinho/Rosinha, faz bom uso dessa disposição histórica da polícia militar em massacrar o povo oprimido para por em prática o que seu grupo político quer que seja o modelo de segurança para todo o Brasil.
E nessa intenção recebe o apoio do governo de Lula e do PT, traçando também um panorama do que será a política de segurança para os jogos Pan-Americanos: estado de sítio em favelas, perseguição de sindicatos e movimentos populares, violência contra a classe trabalhadora, tudo em nome da ordem burguesa.
Só a região administrativa do Complexo do Alemão tem 65 mil moradores nas contas da prefeitura e é formado por 13 comunidades. A área tem os menores índices socioeconômicos do município: a estimativa de vida é de 64 anos contra 83 da média da zona sul e a mortalidade infantil é de 56 por mil nascidos vivos, cinco vezes maior que na mesma zona sul.
O morador do Complexo conta com a média de escolaridade de 4,2 anos contra 10 anos do morador de Copacabana. Há apenas três escolas públicas municipais na região e a renda média é de meio salário mínimo, sendo que a dos 20% mais pobres é de R$ 28,00 por mês (menos de R$ 1,00 por dia), segundo dados da própria prefeitura.
Como se não bastassem todas essas formas de opressão, conseqüências da superexploração capitalista de que são vítimas, essas pessoas são forçadas a sobreviver esquivando-se das balas que sobram do conflito entre os donos do poder local: criminosos não oficiais (traficantes), oficiais (policiais) e para-oficiais (grupos de extermínio), que servem e sustentam militarmente à ordem burguesa oprimindo cotidianamente a classe trabalhadora enquanto se apropriam do dinheiro gerado por atos criminosos que, mesmo fora da legalidade oficial do estado, garantem a existência material e a eficácia dessa política de opressão no dia a dia.
Nos primeiros 52 dias de invasão policial nos locais de moradia da população pobre do Complexo do Alemão, já se contavam 71 baleados e 27 mortos (oficalmente) por tiros e praticamente todos eram trabalhadores. Segundo líderes comunitários da região, os PMs que participam da invasão de suas comunidades cometem uma série de arbitrariedades: agridem fisicamente os moradores, utilizam o alto-falante do ?caveirão? (carro blindado) para espalhar mensagens de pânico e usam spray de pimenta contra a população.
A própria mídia corporativa não se constrange de mostrar cenas dos invasores ameaçando o povo com gritos de ?sai da frente? saídos de dentro do seu caveirão. Os moradores relatam a experiência como ?um inferno? e a cara de pau do governador Cabral afirmando que ?a população agradece? a invasão da polícia nos deixa ainda mais indignados com a falta de caráter de políticos que se valem de mentiras e cinismo sem nenhum remorso ou sensibilidade com a dor das famílias que são massacradas em seus próprios lares pelo que parece ser mero capricho revanchista de policiais sem escrúpulos.
Tanto naquelas situações dos massacres históricos de nossa classe já analisados por nós quanto nessa nova ofensiva da repressão burguesa, a única alternativa que está colocada para a classe trabalhadora é a organização para a autodefesa. Somente a autodefesa, o papel ativo da classe trabalhadora na garantia de seu direito à vida e de seus direitos políticos, poderá tirá-la da condição de refém de criminosos, uniformizados ou não, em que se encontra hoje.

Contra o Estado e o Capital!
Classe Trabalhadora, defenda-se!

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