Aplaudindo Tropa de elite III
WELLINGTON R COSTA - EDITOR JORNAL VIRTUAL DAS ARTES http://jornaldasartes.blogspot.com/ http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3617580 jornaldasartes@gmail.com
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Alguma arte, alguns sonhos, alegrias e desespero... um emro diario de bordo de uma vida... nos dias que tiver coragem de escrever ou relatar sem pudores a realidade.
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----- Original Message -----From: xama zenSent: Saturday, September 29, 2007 9:20 AMSubject: Re: [roteiro_de_cinema] Aplaudindo Tropa de eliteIsso e' uma discussao sobre cinema? Roteiro? Linguagem cinematografica?
Heraldo
Vicente Marinho <vmarinho@hotlink.com.br > wrote: Eu gostaria MUITo de entender o que se passa na cabeça de alguém que diz essa frase absolutamente lamentavel que você disse.
"Temos que sempre ver muita humanidade nos criminosos e nenhuma nas reais vitimas?"
Eu retruco com "temos o dever de ser desumanos só por que sofremos?"
Claro que eu faria a mesma pergunta aos bandidos. É indiferente, para mim as duas ações são a mesma.
E esse é todo o ponto, todo o diferencial, a verdadeira luta entre a barbarie e a civilização. Por que diabos, só por que você foi assaltado ou perdeu alguém num ato de violencia, por que diabos você acha justo infligir violência sobre os culpados (ou, sendo honesto, em qualquer preto pobre e favelado, por que sejam francos, é deles que vocês desviam na rua).
Nem mesmo a velha lei do olho por olho está viginte. A gente perde um olho e quer arrancar dois do outro. E os dentes. A gente quer descontar a raiva, sem parar para pensar. Afinal de contas, eles não são humanos. Eles são só animais saguinarios que arrancam vidas, animais que violentam e que agridem. Exatamente como nós fazemos na hora de nossa vingança.
Não é uma questão de quão humano é o bandido, na hora em que exigimos os direitos deles. É uma questão de quão humanos somos nós. Especialmente por que de repente começa a ser normal sair na rua de noite em bando espancando mulheres paradas em ponto de ônibus só por que a gente acha que ela é puta. Cada corpo que saí do alemão é de bandido, mesmo que o numero de armas encontrado seja menor que o de corpos. Quão humanos somos nós, para exigir do outro humanidade?
E lembro a todos aqui, que quem deu asas pro tráfico fomos nós, o asfalto civilizado, que deixamos uma terra sem lei, onde traficante colocava ordem. Foi por que não tinha quem botasse ordem em primeiro lugar, que surgiu este "dono do morro". Não discordo em absoluto que a culpa é da classe média, só não fico no discurso raso de uma acusação aos consumidores. Eu sou classe média, e nunca pus um cigarro de maconha na boca, e como eu conheço vários.
Não culpabilizo cada policial do bope individualmente pelas fatalidades do Morro do Alemão (na verdade, o numero de possiveis civis foi bem baixo, da ultima vez que eu chequei, o que demonstra uma competencia da parte dos policiais da tropa) mas culpabilizo a instituição, especialmente depois dela negar que civis são civis. Os policiais, individualmente, estão em uma situação de risco de vida que nenhum de nós aqui já esteve. Mas nos temos a obrigação moral de assumir os civis atingidos e de não executar bandido rendido. A obrigação moral de não esconder corpo, de não falsificar provas. Nós somos o lado da lei, o lado em que se deve confiar. Se é para ser o lado "humano", que seja em plenitude, e não só quando nos convem.
Vicente Marinho.
(Perdi dois amigos para assaltantes, e dois sobreviveram, um com sequelas pro resto da vida. Todos foram atacados individualmente em casos não relacionados. Eu sei o que é sofrimento, e eu lamento por todos os que perdem algo para a violência urbana. Mas eu me recuso em contribuir para a continuidade dela).
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Uma pesquisa divulgada pela Associação dos Magistrados Brasileiros mostrou as instituições em que os brasileiros mais confiam. Entre as instituições avaliadas, cinco obtiveram a confiança de mais da metade das pessoas ouvidas: a Polícia Federal (75,5%), as Forças Armadas (74,7%), o Juizado de Pequenas Causas (71,8%), a imprensa (59,1%) e o Supremo Tribunal Federal (52,7%). Os que inspiram menos confiança nos pesquisados são os políticos (11,1%), a Câmara dos Deputados (12,5%), o Senado Federal (14,6%), os partidos políticos (16,1%), e a Câmara dos Vereadores (18,9%). Responderam que acreditam que a corrupção pode ser combatida 84,9%. A Polícia Federal (25,1%) e o Ministério Público (22,8%) foram as instituições avaliadas como as mais relevantes no combate à corrupção. Ainda segundo a pesquisa, ¶39,3% dos entrevistados confiam no Governo Federal, 54,4% não confiam e 6,3% não souberam avaliar. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Opinião Consultoria entre os dias 4 e 20 de agosto. Foram ouvidas em todos os estados 2011 pessoas. (JN |
A vitória dos enlatados
Governo troca mistura nutricional consagrada há décadas por produtos
industrializados
HUGO MARQUES
PIONEIRA Há mais de três décadas Clara Brandão criou um composto
alimentar que revolucionou a nutrição infantil
A cena foi comovente. O vice-presidente José Alencar preparava-se para
plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos
e 1,60 m de altura. Era manhã da quinta-feira 6. A mulher começou a mostrar
fotografias de crianças esqueléticas, brasileiros com silhueta de etíopes,
mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata e acessível, batizada
de "multimistura" . Alencar marejou os olhos. Pobre na infância no interior
de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer. Apenas deu um
longo e apertado abraço naquela mulher, *a pediatra Clara Takaki Brandão.
Foi ela quem criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo,
folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim. *Foi esta fórmula que,
nas últimas três décadas, revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança,
reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a
cumprir as Metas do Milênio. E o que a pediatra foi pedir ao vicepresidente?
Que não deixasse o governo tirar a multimistura da merenda das crianças.
Mais do que isso, ela pediu que o composto fosse adotado oficialmente pelo
governo. Clara já tinha feito o mesmo pedido ao ministro da Saúde, José
Gomes Temporão - mas ele optou pelos compostos das multinacionais, bem mais
caros. "O Temporão disse que não é obrigado a adotar a multimistura" ,
lamenta Clara.
Há duas semanas a energia elétrica da sala de Clara dentro do prédio do
Ministério da Saúde foi cortada. Hoje, ela trabalha no escuro. "Já me
avisaram que agora eu estou clandestina dentro do governo", ironiza a
pediatra. Mas ela nem sempre viveu na escuridão. Prova disso é que, na
semana passada, o governo comemorou a redução de 13% nos óbitos de crianças
entre os anos de 1999 e 2004 - período em que a multimistura tinha se
propagado para todo o País.
Desde 1973, quando chegou à fórmula do composto, Clara já levou sua
multimistura para quase todos os municípios brasileiros, com a ajuda da
Pastoral da Criança, reduto do PT. Os compostos da multimistura têm até 20
vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas
merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos
industrializados. Sem contar a economia: "Fica até 121% mais caro dar o
lanche de marca", compara Clara.
Quando ela começou a distribuir a multimistura em Santarém, no Pará, 70% das
crianças estavam subnutridas e os agricultores da região usavam o farelo de
arroz como adubo para as plantas e como comida para engordar porco. Em 1984,
o Unicef constatou aumento de 220% no padrão de crescimento dos subnutridos.
Dessa época, Clara guarda o diário de Joice, uma garotinha de dois anos e
três meses que não sorria, não andava, não falava. Com a multimistura, um
mês depois Joice começou a sorrir e a bater palmas. Hoje, a multimistura é
adotada por 15 países. No Brasil só se transformou em política pública em
Tocantins.
*Clara acredita que enfrenta adversários poderosos. Segundo ela, no governo,
a multimistura começou a ser excluída da merenda escolar para abrir espaço
para o Mucilon, da Nestlé, e a farinha láctea, cujo mercado é dividido entre
a Nestlé e a Procter & Gamble. *"É uma política genocida substituir a
multimistura pela comida industrializada" , ataca a pediatra. A coordenadora
nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, reconhece que a multimistura
foi importante para diminuir os índices de desnutrição infantil. "A
multimistura ajudou muito", diz. "Mas só ela não é capaz de dizimar a
anemia; também se deve dar importância ao aleitamento materno." ISTOÉ
procurou as autoridades do Ministério da Saúde ao longo de toda a semana,
mas nenhuma delas quis se pronunciar. "O multimistura é um programa que não
existe mais", limitou-se a informar a assessoria de imprensa.
Qual seria a vantagem para a população se o Brasil Compiasse o modelo
Cubano? Veriamos vanagens educacionais, mas teriamos uma ditadura e a
educação seguindo criterios de culto a personalidade. Este seria mesmo o
modelo ideal para o Brasil? Não, assim como não é o moedlo norte americano
de consumismo alienado e destrutivo.
As esquerdas estão no poder, investem na educação e neste processo
adotam livros que vendem informações históricas falsas envolvendo a historia
mundial... Nada diferente que as ditaduras faziam em relações a educação.
Minah tese é bem simples: Direita e esquerda são extremos que desejam
lucros pressoais , almjam o poder e se contrapõem em aparente discursos
contrarios, mas não auxiliam plenamente o desenvolvimento humano... Talvez
esteja no momento de pensadores olharem melhor os meios de produção e
projetarem uma outra utopia mais factivel com a possibildiade de evolução
humana...
Enquanto isso nos divertiremos vendo nossos impostos alimentando a
corrupção da direita e da esquerda, veremos os escandalos e as mentiras de
ambos os lados.
ALVORECER frio alvorecer solidão gélida insônia contumaz sólida sensação de perder ilusão da madrugada triste alvorecer silencio quebrado sons da manhã enevoado pensamento contando o tempo com lagrimas escorridas amargo alvorecer desesperando sentimentos gerado no descontentamento do pesadelo acordado grito contido desejo abortado de um sonho calado desesperante alvorecer matando o amor vidas passadas vazio infinito trilhando antigas pegadas da amante perdida que não está comigo morre o alvorecer nascido o sol matando a dor secando lagrima a vida não soa assim tão amarga
POESIA DE DOMINGO
Quando a solidão abate em uma tarde de domingo na lembrança do sorriso que trazia escondido vil o fel da realidade de tristes quimeras insepultas nos rincões do vicio da solidão mas, na mera lembrança de uma esperança o sorriso volta, e a dor vai embora por hora companheiro de mim mesmo sigo desbravando novas ilusões sonhos fartos de amores escolhidos indiferente à rejeição da crua realidade do egoísmo do prazer momentâneo que a maioria faz aplacando a fome interior de diferentes modos busco apenas o amor amor singelo inocente e nada casto amoral em luxuria mas leal em sinceras pretensões por vezes sou um anjo caído perdido na neblina fria da razão mas, o coração cobra seus dízimos e a esperança reina pacificando tudo acabando com a quase eterna solidão.
RAZÃO INCOERENTE DO AMOR
A distancia desfeita o feito é amor que se faz presente desfazendo o distanciamento no encontro de mais terna devoção de dois corpos duas mentes um único coração distante ainda esta você não em minha mente nem em minha emoção quando o amor se faz presente é fantasia impunemente desfocando a razão conto o tempo não da união das mentes mas sim dos nossos corpos em perfeita devassidão meu desejo se faz urgente venha a mim impunemente esquecendo os critérios da razão findando plenamente toda a minha solidão assim sigo a razão incoerente do amor de um mero artista torturado nas mais ternas emoções
----- Original Message -----
>
Olá Manoel
Sinceramente não entendi seus comentários à propósito da crônica do
Veríssimo. Assim como ele não sei se você está tb ironizando a elite
brasileira e a conclusão ridícula dessa pesquisa que nem sei se aconteceu ou
não.
O VERÍSSIMO está o tempo todo, nesse texto, criticando e debochando dessa
classe elitista ridícula.
abs
lourdes
Rede 3setor - 6 anos - Mais de 6.000 inscritos
> http://br.groups.yahoo.com/group/3setor
>
> Veríssimo deve ter escrito esta crônica degustando um excelente vinho
francês, possívelmente em um bistrô parisiense que ele tão bem conhece;
desde que matou a Velhinha de Taubaté, Veríssimo assumiu o papel dela e
passou a crer que é "do mal" quem diverge de Sarney, Maluf, Collor, Jáder
Barbalho, Geddel etc.; quem não é corrupto, quem combate a poítica
neoneoliberal, quem não é a favor dos banqueiros. Enfim: quem tem as
posições que Veríssimo já fingiu defender quendo dizia combater o
neoliberalismo, ou seja, antes de se tornar um defensor do
neoneoliberalismo.
> Eu não entendo de elite ou vinhos franceses como Veríssimo, mas não admito
que ele cinicamente deboche de meus princípios, para isto, nem preciso usar
a minha condição de bisneto de escravos, neto de camponeses e filho de
operário aposentado com salário mínimo.
>
>
> To: 3setor@yahoogrupos.com.brFrom: sgeral@mst.org.brDate: Mon, 10 Sep 2007
09:43:15 -0300Subject: [ 3setor ] Bela cronica de Luis Fernando
Verissimo....sobre o povo e a ELITE BRASILEIRA
>
>
>
>
> Rede 3setor - 6 anos - Mais de 6.000
inscritoshttp://br.groups.yahoo.com/group/3setorLuis Fernando
Verissimo30/08/2007Fora, povo!*Pesquisa recente concluiu que a elite
brasileira é mais moderna, ética,tolerante e inteligente do que o resto da
população. Nossa elite, tãoatacada através dos tempos, pode se sentir
desagravada com o resultado doestudo, embora este tenha sido até modesto nas
suas conclusões. Faltou dizerque, além das suas outras virtudes, a elite
brasileira é mais bem-vestida doque as classes inferiores, tem melhor gosto
e melhor educação, é melhorcompanhia em acontecimentos sociais e é
incomparavelmente mais saudável. Eque dentes!A pesquisa reforça uma tese que
tenho há anos, segundo a qual o Brasil, paradar certo, precisa trocar de
povo. Esse que está aí é de péssima qualidade.Não sei qual seria a solução.
Talvez alguma forma de terceirização,substituindo-se o que existe por algo
mais escandinavo. As campanhasa
> ssistencialistas que tentam melhorar a qualidade do povo atual só a
pioram,pois, se por um lado não ajudam muito, pelo outro o encorajam a
continuarexistindo. E pior, se multiplicando. Do que adianta botar comida no
prato dopovo e não ensinar a correta colocação dos talheres, ou a escolha de
tópicosinteressantes para comentar durante a refeição? Tente levar o povo a
umrestaurante da moda e prepare-se para um vexame. O povo brasileiro
sóenvergonha a sua elite.Se não tivéssemos um povo tão inferior, nossos
índices sociais e dedesenvolvimento seriam outros. Estaríamos no Primeiro
Mundo em vez deempatados com Botsuana. São, sabidamente, as estatísticas de
subemprego,subabitação e outros maus hábitos do povo que nos fazem passar
vergonha.Que contraste com a elite. Jamais se verá alguém da elite brigando
e fazendoum papelão numa fila do SUS como o povo, por exemplo. Mas o que
fazer?Elegância e discrição não se ensina. Classe voc EA tem ou não tem. Mas
ocontraste é chocante, mesmo assim. Esse povo, decididamente, não serve.Se
ao menos as bolsas-família fossem Vuitton...*